Olheiras: quais são as causas, os tipos e como combatê-las

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As olheiras, chamadas também de hiperpigmentação periorbital, podem surgir por diferentes motivos.
Causas da olheira
Genética, sono e cigarro. A genética costuma influenciar, e pessoas com a pele mais fina têm olheiras mais evidentes. Mas dormir mal e fumar também pioram o quadro, prejudicando a circulação na área dos olhos. Esfregar os olhos com força também escurece a pele da região.
Emagrecimento e envelhecimento. Pessoas que perderam muito peso sofrem com a redução dos coxins de gordura, que conferem volume ao rosto. O mesmo acontece com quem envelhece. A idade também provoca reabsorção óssea e flacidez da pele, fatores que podem contribuir para a profundidade da região ao redor dos olhos.
Tipos e tratamentos
Existem três categorias de olheiras e para cada uma há um tratamento mais indicado.
Pigmentares
O que é: surgem devido ao acúmulo de melanina, resultando em uma coloração amarronzada.
Tratamento: podem ser combatidas com laser e microagulhamento, usando ativos com efeito clareador.
Vasculares
O que é: desencadeadas por alterações na circulação local, deixando o tecido ao redor dos olhos com uma tonalidade azulada ou avermelhada.
Tratamento: são recomendados tratamentos com laser e luz intensa pulsada para melhorar o aspecto dos vasos sanguíneos.
Estruturais
O que é: são as mais profundas e se tornam visíveis quando a pessoa tem a região ao redor dos olhos mais afundada, criando a impressão de sombra.
Tratamento: o ácido hialurônico é uma opção eficaz para o tipo estrutural, pois ajuda a preencher a região e a projetá-la para frente, reduzindo o contraste entre luz e sombra e tornando as olheiras menos visíveis. Muitas vezes, o médico precisa combinar mais de um método, especialmente quando as olheiras são mistas, ou seja, com mais de um tipo.
Creme complementa

Os cremes são bem-vindos como complemento do tratamento em todos os casos, e alguns cuidados devem ser observados ao escolher esses produtos:
Escolha cremes com substâncias como vitamina C e K, cafeína, peptídeos, niacinamida, retinol, hidroquinona, arbutin, óleos de maracujá e girassol, além do ácido hialurônico, kójico, retinóico, tioglicólico ou glicólico.
Siga o protocolo personalizado prescrito pelo médico e aplique o creme diariamente, duas vezes ao dia.
Aplique antes de outros cosméticos na sua rotina de skincare, pois, do contrário, é possível que a fórmula indicada para o resto do rosto chegue às pálpebras e, como muitas vezes ela tem concentrações mais altas de ácidos, pode provocar irritações em volta dos olhos.
Fique atento ao material da embalagem para não machucar a pele das pálpebras, o que poderia pigmentar a região, tornando as olheiras ainda mais evidentes.
A pele das pálpebras é mais fina do que a do restante do corpo. Por isso, ela necessita de produtos próprios e a sua aplicação deve acontecer com os dedos, deslizando delicadamente de dentro para fora em cima e em baixo, sem fazer círculos em volta dos olhos.
Antes de escolher um tipo de creme para levar para casa, o ideal é consultar o dermatologista, para que ele indique as melhores opções para o seu caso, garantindo que a fórmula ofereça o melhor resultado possível e não provoque a piora da situação, já que cosméticos e procedimentos inadequados podem pigmentar ainda mais a região.
*Com informações de reportagem publicada em 02/01/2024
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