3 hábitos para adotar ao acordar e ter mais disposição durante o dia
Colaboração para VivaBem
08/05/2025 12h54Atualizada em 08/05/2025 12h56
A sensação de fadiga ao acordar não necessariamente está relacionada a doenças ou problemas de saúde. Muitas vezes, são os seus hábitos diários que prejudicam seu despertar.
Segundo Andrew McHill, diretor do laboratório Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (EUA), um estudo indica que o cérebro precisa de 20 a 30 minutos para sair do estado de vigília e "entrar em funcionamento".
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Conforme explicou o especialista ao National Geographic, esse estado é conhecido como "bebedeira de sono" e pode ser problemático se persistir ao longo do dia, indicando possíveis distúrbios de sono. Para combater isso, ele recomenda algumas mudanças nos hábitos diários.
Adote estes 3 hábitos
1. Estabeleça uma rotina de sono regular e durma o suficiente:
- Sentir-se atordoado ao acordar não é normal;
- É crucial manter um horário consistente para dormir;
- Garanta de sete a nove horas de sono por noite.
2. Pare de adiar o despertador e levante-se:
- Adiar o despertador pode afetar negativamente seu humor e disposição;
- Isso causa fragmentação do sono, perturbando seu ciclo de descanso.
3. Aproveite a luz natural pela manhã:
- A exposição ao sol matinal ajuda a regular o ciclo circadiano;
- A luz da manhã aumenta o estado de alerta e pode atuar como um antidepressivo natural;
- Deixe as cortinas abertas para que a luz do sol entre no quarto.
Condições que merecem atenção
A apneia costuma provocar tanto sonolência durante o dia como fadiga crônica. Outro quadro que pode provocar sonolência em excesso - embora mais raro - é a narcolepsia, um sono extremamente intenso que não pode ser controlado pela pessoa.
Já a fadiga tem um leque mais amplo de possíveis causas, como fibromialgia, esclerose múltipla, anemia e até doenças infecciosas e virais —como a covid-19, por exemplo.
O cansaço costuma ser um quadro agudo que passa após o descanso ou repouso. Mas, quando está ligado à falta de ar, pode ser algo mais sério, indicando comprometimento dos pulmões. "Nesses casos, é preciso buscar ajuda tão logo o sintoma seja detectado", alerta Luciano Ribeiro, especialista em medicina do sono.
*Com informações de reportagem publicada em 27/05/2020.