15 coisas que Helio de La Peña descobriu no Japão (e você também não sabe)
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Durante 20 dias, o humorista Helio de La Peña se manteve em estado de atenção constante. Em viagem pelo Japão, não tinha muito jeito de ser diferente mesmo: o simples ato de atravessar a rua exigia concentração total — no país, a mão inglesa é regra!
Ali, ele ficou fissurado na gentileza e educação das pessoas. Também descobriu segredos sobre o urbanismo das cidades e a cultura oriental e preparou um diário de viagem para o Instagram de Nossa, a plataforma de lifestyle do UOL. A websérie Japão, a terra do sol de kimono, com 10 episódios, estreia hoje e terá uma nova aventura (de campeonato de sumô a aula de tambor típico) a cada dois dias (siga Nossa no Instagram e não perca nenhuma delas). Confira abaixo o primeiro episódio e, em seguida, 15 curiosidades de que Helio de La Peña não fazia ideia — e você provavelmente também não.
A neve do Japão é a mais fofa no mundo
Helio só foi até a Terra do Sol Nascente porque seu filho mais velho e seu cunhado amam esquiar. Como neva muito no inverno japonês, a neve está sempre fofinha e nova, considerada ideal para o esporte. Mas o humorista não é nada fã da prática. Aproveitou os três dias no local para descansar no hotel e conhecer mais sobre a cultura, como o banho Onsen, que tem águas termais naturais e uma atmosfera relaxante.

Até banheiro público é muito tecnológico
Helio tinha visitado o país com o Casseta e Planeta, em 1998. De lá para cá, afirma, tudo evoluiu demais. A famosa privada tecnológica que tem diversos botões e é muito higiênica está em todos os locais. Ele conta rindo:
Qualquer pessoa de qualquer classe social que estiver apertada vai sair dessa experiência limpíssima"
No metrô não tem conversinha, não
Se alguém estiver falando alto no metrô, saiba: é turista, provavelmente brasileiro. No Japão, ninguém conversa no vagão. É silêncio o símbolo da civilidade. Se ninguém nem conversa, imagina só se tem JBL com pagode alto? Spoiler: lógico que não tem.

Ir lá fora fumar é falta de educação
Enquanto aqui no Brasil o certo é sair de ambientes fechados para não incomodar com a fumaça, lá foram construídos boxes de vidro coletivo na rua onde os fumantes podem ficar sem perturbar ninguém. E não é que faz sentido?
Não tem lata de lixo na rua. Por quê?
Bem, se você sabe que vai carregar o lixo todo que gerar na bolsa até chegar em casa, talvez gere menos lixo. Na prática, latas e outros recipientes do que for consumido na rua ficam com você pelo resto do passeio. Não exagere nas compras.
Sinal fechado é lei até em rua deserta
Não há, segundo Helio, pedestre que ouse atravessar um sinal fechado para pedestres. E se for 3 horas da manhã, e a rua estiver deserta? Nem assim. O humorista ousou tentar atravessar uma rua vazia fora do sinal verde em uma madrugada e tomou uma bronca do filho João, por não respeitar a cultura japonesa.
Ele ficava uma fera se eu desobedecesse as regras"

Nada de perfume em restaurante chique
A família de Helio descobriu nos guias de turismo sobre o Japão que não é uma boa usar perfume nos restaurantes. O cheiro incomoda e atrapalha a experiência gastronômica japonesa. Evite.
Mão inglesa vale também para os pedestres
É preciso respeitar o fluxo e não andar em bandos, atrapalhando o trajeto de quem vem atrás. Aliás, se isso acontecer, ninguém vai pedir licença ou te ultrapassar.
Vai simplesmente esperar formando uma filinha atrás de você — o que pode ser bem constrangedor.
Quando eu vi, tinha um congestionamento de gente atrás mim"
Não é fácil achar desodorante para comprar por lá
Geneticamente, o povo não tem odor nas axilas. A gente, que tem, deve levar o desodorante de casa ou vai ralar para achar um para vender.
Em um pet café você pode achar até porcos e corujas

Nem só de gato e cachorro é feita a alegria da clientela dos cafés japoneses. Você pode, sim, encontrar lugares para dar um afago em animais bem menos convencionais, viu?
Eu vi até um café para fazer carinho em ouriços!"
Um host club é um lugar em que se vai para... conversar
Se nossa cultura confunde qualquer relação entre quem trabalha em "clubs" com prostituição, o povo local costuma usar os serviços de quem trabalha por lá para bater um papo. Tanto que as casas mais sérias nem aceitam a entrada de quem não fala japonês. Vai lá fazer o quê, meu amigo?
Gorjeta é ofensa
Helio anda louco para trazer essa característica da cultura japonesa para cá. Imagina não precisar pagar 10% (ou mais) porque todos os trabalhadores já são adequadamente remunerados pelo empregador, e a gente não tem que rachar essa conta com eles?
KFC é tradição de Natal
E o humorista jura que as filas da rede de fast food são gigantescas porque todo mundo é obcecado por passar a noite feliz enchendo a cara de frango frito! Aproveitando: o Réveillon é bem desanimado para os padrões brasileiros e, à meia-noite, você não vê nada de fogos, viu?

Carne em restaurante pode sair caríssimo
O wagyu, tradicional carne japonesa, é caríssimo. Se informe sobre valores antes de pedir, hein? Surpresas na hora em que chega a conta não são muito legais?
As malas andam sozinhas de hotel para hotel
Turista não precisa arrastar bagagem. Se você vai de um hotel para outro no Japão, pode ir só com a mochila: as malas vão aparecer magicamente em seu próximo destino. A gentileza tem seu preço: cerca de US$ 16 dólares por bagagem de 20kg, pela Yamato Transport.
Como assistir a websérie
Japão, a terra do sol de kimono tem dez episódios e estreia esta quinta no Instagram de Nossa. A cada dois dias, confira uma nova aventura.
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