Renault Boreal é o nome do novo rival do Compass; veja o que já sabemos

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Como adiantado pelo UOL Carros, o Renault Boreal é o novo SUV médio da marca francesa.
A Renault confirmou, nesta segunda-feira (28), o nome do utilitário esportivo, que será produzido em São José dos Pinhais (PR) e tem lançamento esperado para os próximos meses.
De acordo com a fabricante, o Boreal será vendido inicialmente apenas no Brasil. Depois, seguirá para outros mercados da América Latina "e alcançará progressivamente mais de 70 países".
Como será o Renault Boreal

Até agora, a Renault só divulgou uma imagem em detalhe da traseira do carro, que revela pouco.
Mas, com o lançamento próximo, o Boreal já roda camuflado há meses em vias brasileiras. Assim, diferentes flagras desses testes dão pistas do que está chegando.
O novo SUV médio nacional deve ser parecido, em diferentes aspectos, com os novos Austral e Rafale, da Europa. De acordo com Sylvia dos Santos, a gerente responsável por nomear os carros da Renault no mundo,"o Boreal faz parte desta categoria de novos nomes", inclusive.
O modelo brasileiro, entretanto, trará itens mais ao gosto do consumidor tanto da América Latina quanto de regiões do norte da África e do Oriente Médio, onde também será comercializado.
Os flagras do perfil @placaverde no Instagram mostram sua carroceria praticamente final, com cerca de 4,5 m de comprimento e feita sobre a mesma plataforma do Kardian, a RGMP.
Uma certeza é de que o 'Renault Boreal' usará o motor 1.3 turboflex que, hoje, é oferecido no Duster.Esse propulsor também será fabricado em Pinhais, com chance dos engenheiros brasileiros até melhorarem os 170 cv e 27,5 kgfm atualmente atingidos.
Versão híbrida esperada

A Renault quer oferecê-lo em versões híbridas. Há a opção de unir o motor 1.3 turbo a dois motores elétricos ou de oferecê-lo em um conjunto híbrido leve, usando só um populsor elétrico.
Esse é o arranjo mais provável, dado seu custo reduzido, e o SUV rival do Compass e do Toyota Corolla Cross poderia, assim, chegar à faixa dos 14,5 km/l de gasolina na cidade e mais de 16 km/l na estrada - economia de 10%, que seria completada pela eventual isenção de IPVA em alguns estados.
Caso a Renault opte pelo conjunto híbrido mais avançado, o preço seria mais salgado (talvez superior a R$ 250 mil), mas o consumo poderia impressionar com algo em torno de 19 km/l de gasolina na cidade e 22 km/l na estrada.
Por outro lado, as versões mais baratas, esperadas em torno de R$ 190.000, devem utilizar o mesmo 1.0 turboflex do Kardian, com 125 cv e 22,4 kgfm. Nesse caso, a performance seria pouco empolgante, mas o bolso certamente agradeceria.

Internamente, a novidade também seguirá seus irmãos de marca. Espere pelo mesmo volante e console central com "manete" seletora de marcha do Kardian, mas com uma central multimídia bem maior e disposta na vertical, como um smartphone de 10,4 polegadas.Versões de topo devem oferecer quadro de instrumentos digital também com tela maior, além de mais revestimento macio nos painéis de porta, melhor som e outras amenidades tecnológicas.
E não para aí: o plano oficialmente chamado de Renaulution (um trocadilho com a palavra "revolução" em inglês) também inclui uma picape para substituir a Oroch e, possivelmente, até o Grand Koleos - um SUV do tamanho de um Toyota SW4, de origem sul-coreana e com a mesma plataforma do Volvo XC40.
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