Efeito Kris Jenner: novo lifting de face é discreto, profundo e natural
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A aparição de Kris Jenner em Paris na última semana causou uma verdadeira comoção nas redes sociais e na mídia. Aos 69 anos, ela surgiu impressionantemente mais jovem —e muita gente quis saber: o que ela fez para aparecer com o rosto tão rejuvenescido, a ponto de lembrar a própria filha, Kim Kardashian, nas fotos?
O efeito surpreendeu: pele viçosa, contornos definidos, um ar descansado. Mas o que mais chamou atenção foi justamente o que não estava lá: os típicos sinais de exagero que muitas vezes vemos na face de mulheres que buscam parar o tempo na aparência. O rosto de Jenner não parece "plastificado" nem desfigurado como ocorre em muitos casos de "harmonização facial".
O cirurgião plástico inglês Jonny Betteridge, conhecido por analisar transformações de celebridades, especula que Kris tenha passado por uma combinação de procedimentos. Entre eles, o deep plane facelift (lifting facial profundo) —técnica cirúrgica que atua nas camadas mais internas da face, reposicionando a musculatura em vez de apenas puxar a pele.
Além disso, ele cita lifting de pescoço, cirurgia nas pálpebras superiores e inferiores, enxerto de gordura e laser de CO² para renovação da pele. Um pacote completo, mas com um resultado que respeita suas feições originais.
Esse novo tipo de rejuvenescimento mais natural não é fruto do acaso. Como me contou o cirurgião plástico Marcelo Araujo, um dos mais respeitados e famosos do país, as técnicas de cirurgia plástica evoluíram muito nos últimos 15 anos.
"Hoje, a técnica mais moderna é menos sobre puxar a pele e, sim, uma reestruturação interna da face. A gente levanta a musculatura e repõe a gordura que perdemos com a idade com a própria gordura do corpo do paciente", explica. Isso porque o que acontece com o nosso rosto ao envelhecer não é apenas a flacidez da pele. Nós perdemos gordura e músculos que sustentam e dão volume ao rosto. Por isso a cirurgia com técnicas atuais (claro, se bem aplicadas) trazem um resultado mais natural do que quando os médicos apenas retiravam o excesso de pele no passado, dando aquele ar de rosto repuxado.
"Nas técnicas atuais, os cortes são bem pequenos, e fazemos suturas internas para dar suporte à região. Quase não se puxa a pele", complementa Araujo.
Ele também destaca que a cirurgia é indicada para casos em que há flacidez de pele e musculatura que não podem ser tratados por métodos dermatológicos não invasivos. E é uma escolha para quem deseja resultados mais rápidos, já que tratamentos clínicos costumam levar meses.
A nova geração de cirurgias faciais tem como objetivo restaurar o rosto, não transformá-lo. E isso marca uma ruptura com a era das harmonizações faciais, que muitas vezes deixaram rostos inflados, padronizados e irreconhecíveis.
A escolha de Kris Jenner pode simbolizar esse novo momento: o bisturi de volta ao centro da estética, mas agora com técnica, planejamento e respeito à individualidade.
Vale lembrar: por mais modernas que sejam as técnicas, cirurgia é sempre cirurgia, envolve riscos e exige responsabilidade. A escolha do profissional faz toda a diferença.
No caso específico das cirurgias faciais, a recomendação dos especialistas é clara: procure um cirurgião experiente, já que esse tipo de procedimento é altamente técnico e requer anos de prática, muito mais do que intervenções mais simples como lipoaspiração ou colocação de prótese de silicone.
Converse com ex-pacientes, pesquise o histórico do médico, desconfie de promessas milagrosas. O rosto carrega sua identidade e merece cuidado redobrado.
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