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Vive cansado? Conheça 7 hábitos que podem estar por trás de tanta exaustão

Imagem: fizkes/iStock

Colaboração para VivaBem*

06/05/2025 14h55

Acordar exausto todos os dias e passar boa parte do tempo indisposto e sem energia não é normal. O que muita gente não sabe é que esse desconforto funciona como uma espécie de alarme que busca prevenir os efeitos colaterais do maior gasto de energia, mesmo entre pessoas consideradas saudáveis. Assim, cansaço não é doença, mas um sintoma associado a variados fatores do estilo de vida e alterações fisiológicas.

Na maioria das vezes, a solução para esse mal-estar reside em mudanças que tragam maior equilíbrio às atividades diárias. No entanto, quando a exaustão persiste, apesar dessas medidas, é hora de investigar as possíveis causas. Conheça, a seguir, os motivos mais comuns para esse cansaço.

1. Dormir mal

Imagem: iStock

Acordar muitas vezes durante a noite atrapalha o descanso, pois impede que o corpo chegue ao sono profundo — a fase em que os músculos relaxam e o metabolismo diminui de ritmo, contribuindo para a restauração física.

Quando as noites maldormidas acontecem com frequência, o ideal é procurar um médico especialista em sono. A melatonina, por exemplo, pode ajudar a dormir melhor, mas a indicação é que seja usada com orientação médica.

2. Não beber água

Ao longo do dia, perdemos água sem perceber, e um dos sinais disso é o cansaço. Quando estamos desidratados, o sangue circula em menor volume e o coração precisa se esforçar mais para levar oxigênio para o corpo, o que aumenta a temperatura corporal e causa desânimo.

Para evitar isso, é importante beber água: o ideal é consumir 35 ml por quilo de peso por dia. Por exemplo, quem pesa 60 kg deve tomar cerca de 2,1 litros de água diariamente.

3. Não fazer atividade física

Quanto menos a gente se movimenta, menos vontade temos de nos mexer. Isso faz com que o corpo perca força e disposição, e até pequenos esforços fiquem desconfortáveis. Quando sentimos esse incômodo, acabamos evitando o exercício, entrando no ciclo vicioso do sedentarismo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os benefícios da atividade física superam os riscos em qualquer fase da vida. Para adultos entre 18 e 64 anos, a recomendação é praticar, sempre que possível, 300 minutos por semana de atividade moderada, como uma caminhada mais acelerada.

4. Exercitar-se em excesso

Imagem: Getty Images

Nenhum exagero faz bem. Quando o corpo não tem tempo suficiente para descansar entre um treino e outro, ele pode entrar em estado de fadiga crônica. O problema geralmente não é malhar muito em um único dia, mas sim repetir esse esforço com frequência sem dar pausas para recuperar.

Por isso, é importante ouvir o corpo. Se você já acorda cansado do treino anterior, o ideal é descansar ou fazer uma atividade bem mais leve do que o normal.

5. Ingerir poucas vitaminas e minerais

O ferro participa do transporte de oxigênio para a produção de energia. Quando há deficiência desse mineral, o transporte de oxigênio diminui, o que afeta o desempenho físico e mental. É quando pequenos esforços se tornam extremamente cansativos.

A causa nutricional mais frequente de cansaço persistente costuma ser a baixa ingestão de vitaminas e minerais, como ferro, fósforo, ácido fólico, potássio, vitamina B1, vitamina A, vitamina B12, vitamina C e zinco. Exames de sangue semestrais ajudam a acompanhar esses índices. Caso a deficiência seja detectada, uma alternativa é fazer a suplementação, sempre sob supervisão de um médico ou nutricionista.

6. Ficar estressado

Imagem: iStock

Quando estamos sempre estressados, nossos músculos ficam contraídos com frequência, o que dá a sensação de corpo pesado e cansaço constante. Isso faz com que tarefas simples pareçam mais difíceis. O estresse não afeta só o corpo — ele também atrapalha o foco e a produtividade. Para melhorar, é importante encontrar formas de relaxar, como ter um hobby. Se o problema for mais sério, é importante buscar ajuda profissional.

7. Usar certos medicamentos

Algumas classes de medicações podem ter o cansaço como efeito colateral. Alguns exemplos são:

Anti-histamínicos (difeniramina, meclizina);

Antidepressivos, geralmente os tricíclicos (amitriptilina, doxepina, imipramina etc.);

Antidepressivos da classe dos benzodiazepínicos em altas doses (alprazolan, clonazepam, diazepam, clonazepam, diazepam etc.);

Relaxantes musculares (ciclobenzaprina, carisoprodol etc.).

Entre pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico ou radioterápico, o cansaço é um efeito esperado. A razão para isso é que os medicamentos utilizados nessas terapias agem no metabolismo energético muscular, predispondo à redução da capacidade de gerar força.

*Com informações de reportagens publicadas em 24/04/2017 e 17/12/2024

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