Mari Kupfer sobre a relação com a filha adolescente: 'Fase mais complexa'

A maternidade não é uma jornada simples e Mariana Kupfer decidiu fazer isso sozinha. Ela se tornou mãe de produção independente e hoje enfrenta o que considera ser o mais difícil: sua filha Victória, de 14 anos, agora é uma adolescente. Durante a nona edição do Universa Talks, que aconteceu em São Paulo no dia 17 de maio, ela falou sobre os desafios de enfrentar essa fase que mais parece uma montanha-russa.

"Eu pisquei e um dia, lá pelo finalzinho da pandemia, ao arrumar uma salinha que usávamos para jogar jogos de tabuleiro e assistir filmes, ela me pediu para guardar ou doar as bonecas dela e todos os acessórios. Dá para acreditar? Que ela teve essa audácia. Eu quis chorar", contou.

Mas, para Mariana, esse momento foi importante para que ela entendesse que a relação das duas estava se transformando: agora era de mulher para mulher.

Mariana Kupfer durante o Universa Talks 2025
Mariana Kupfer durante o Universa Talks 2025 Imagem: Mariana Pekin/UOL

"Ali, diante dos meus olhos, minha menina estava virando mulher e ela mesma vivendo o luto da infância: hormônios a mil, mudanças surreais no corpo, peitos crescendo, a primeira menstruação e pronto. Minha menina estava crescendo", lembrou, emocionada.

Apesar da compreensão, Mari confessou: não existe uma receita pronta para enfrentar a adolescência dos filhos. "Entendi que a adolescência é a fase mais complexa da maternidade", disse.

Para ela, o que tem funcionado é fazer terapia e tentar compreender o novo momento da filha. "A adolescência dos nossos filhos pode ser a fase mais insuportável se não entendermos que precisamos de ajuda para navegar nessa fase. Eu faço minha terapia, a Vicky faz a terapia dela e juntas estamos pavimentando uma relação de amor e cumplicidade", destacou.

No fim, ela deixou um conselho para as mães de primeira viagem nessa jornada que é a adolescência. "Se interesse pelos interesses deles. Ouça e escute o que eles têm a dizer atentamente. Sem julgar, sem fazer perguntas, é difícil, mas respira fundo e vai", afirmou.

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