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Maurício Pitanga retorna as novelas na 13ª temporada de 'Reis'

Por: Flávia Viana

O ator Maurício Pitanga é mais um nome confirmado na 13ª, e última temporada de "Reis", da RecordTV. Na produção, que será exibida pela emissora e pela Univer Vídeo, ele dá vida a Adna, que é um dos capitães do exército do rei Asa (Ricky Tavares).

- A maior parte da trama se passa envolta as guerras, ele é um guerreiro, então sempre está pronto para batalhar em nome do seu rei, além delas, tem algumas cenas que se passam na cidade, onde fazemos a vigilância ao redor dela enquanto estamos na muralha, além de receber visitantes - diz Pitanga.

Maurício Pitanga
Maurício Pitanga Imagem: Divulgação

O ator teve uma preparação voltada para as batalhas, com aulas de luta e também de manuseio de espada. Em seu núcleo ele contracena com outros atores que fazem parte do exército do rei, dentre ele Gabriel Barreto, Bruno Guedes, Christian Fernandes, Denis Donah, Bruno Breves, além de Rick Tavares.

"Durante nosso tempo de filmagem os bastidores foram incríveis. Nos demos todos muito bem, foi uma troca muito legal, foi muito gostoso fazer esse trabalho. Evoluímos juntos e fizemos amizades para vida. Houveram reencontros, o Gabriel Barreto, por exemplo, já nos conhecíamos, pois tínhamos modelado juntos quando éramos mais novos, fazia tempo que a gente não se reencontrava, acabou que nos reencontramos nesse projeto. Outro que também conhecia era o Ricky Tavares, nos conhecemos desde da época onde ainda éramos moleques, a gente fez o primeiro teste na televisão junto para a novela "Mutantes" na época", conta Mauricio sobre os reencontros e as amizades com o elenco.

O ator estava no Brasil por acaso quando foi chamado para fazer "Reis".

"Atualmente estou morando aqui no Rio, mas eu estava morando em Vancouver, Canadá, onde eu ia começar um curso de film production na Vancouver Film School. Estava fazendo imigração para o Canadá e tudo, mas meu avô, que me criou como filho, faleceu e tive que voltar pra cá. Acabei perdendo o processo, a autorização de estar no Canadá, porque eu não podia ter deixado o país durante o processo. Quando eu estava indo embora para fazer o curso, só que dessa vez em Los Angeles, a Record me chamou pra fazer 'Reis'. E aí foi onde eu voltei pro Rio, em vez de pra Los Angeles, e estou por aqui desde então", revela.

Maurício, que é de Resende, interior do Rio de Janeiro, começou a amar o mundo das artes desde cedo. Sua mãe foi a responsável pelo seu primeiro papel quando ainda era bebê.

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"O meu amor pela arte acho que começou quando eu fui o menino Jesus, quando ainda era recém-nascido. Teve um teatrinho da igreja, minha mãe me botou pra fazer o Menino Jesus, eu era um bebê de colo. A minha paixão pela arte vem desde sempre, sempre gostei de apresentar, fazer e criar apresentações pra família nas datas comemorativas, enfim. Sempre tive essa veia artística", relembra.

Ele começou a se aventurar de forma mais profissional na área da atuação quando tinha apenas 15 anos.

"Nesse momento decidi sair de Resende e vir para a capital sozinho, em busca do meu sonho de ser ator. Foi quando eu comecei a modelar, estudei em vários lugares aqui. Um dos primeiros foi no Nós do Morro, no Vidigal. Fiz artes cênicas, estudei com Antônio Amâncio, fiz vários tipos de cursos. Comecei a carreira com 15 anos, com 16 eu me emancipei pra continuar sozinho na luta, no desbravamento da carreira", detalha.

Hoje com 33 anos, sendo 18 de carreira, Maurício coleciona papéis na TV.

"Fiz participação em diferentes fases de "Malhação", da TV Globo. Em "Malhação ID", de 2010, interpretei Marcelo, em "Malhação "Casa Cheia" (2013), eu era Cris Leoni, e por fim em 2015 em "Malhação Sonhos" dei vida a Luiz, nessa comecei como uma participação, mas terminei a trama como um dos vilões ao lado de nomes Marcelo Faria e Odilon Wagner. Participei também de "Império", onde fiz um chefe de quadrilha chamado Gringo. Na Record, fiz "Apocalipse" onde vivi a versão mais jovem de Alan Gudman, papel que tive o prazer de dividir com o ator Eduardo Galvão, em "Topíssima" interpretei Henrique, após fiz a minissérie Lia, onde interpretei Levi, por último veio "Gênesis", onde eu fazia Zebulom um dos 12 filhos homens de Jacó (Petrônio Gontijo) na última fase que estava sendo reprisada há pouco tempo", complementa.

Além disso, foi protagonista do filme "O Resgate" rodado no Chile em que fazia o personagem Alan.

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"Foi bem intenso gravá-lo. Fizemos muitas cenas na neve e isso nos demandou muita energia. Na história meu personagem e a sua noiva Joana (Daniela Paschoal) decidem subir a montanha, querem apenas viver uma grande aventura, mas se deparam com uma tempestade inesperada, nesse momento entra Miguel (Leonardo Goulart), que vive um escalador e é meu irmão mais velho na trama, pra tentar resgatá-los antes que seja tarde demais", revela.

No teatro o intérprete de Adna fez peças com nomes importantes da dramaturgia nacional.

"Fiz bastante teatro nesses anos, peças que destaco são "Zero de Conduta" (2015) de Zeno Wilde e adaptada por Marcelo Faria, o elenco contava com o Rafael Vitti entre outros atores do elenco de "Malhação Sonhos", saímos em turnê pelo Brasil. Também fiz "Três casamentos e uma história" (2018), de Cláudio Torres Gonzaga e direção de José Lavigne, onde tive o prazer de dividir a cena com nomes como Marcos Breda, Henry Pagnocelli. Além disso, fui chamado de última hora pra ser substituto do Kayky Brito em "Dois Perdidos numa noite suja" (2017), no Teatro J. Safra, na ocasião eu interpretei Paco ao lado de Rodrigo Simas. Foi uma experiencia muito visceral, intensa. Foi uma das apresentações no teatro mais fortes que eu já tive, quero muito um dia remontar essa peça pra fazer mais vezes. Já tem um tempo que estou sem fazer teatro e confesso que estou com muita saudade", diz.

Os próximos passos de Pitanga são o de voltar para o exterior e fazer o seu curso.

"Meu projeto, inicialmente, é o curso de film production em Nova York ou Los Angeles. Não decidi 100%, porém o meu foco agora se voltou pra isso. Devo ir para lá no segundo semestre do ano, mas nesse momento aproveito para rever amigos, família e também estou vendo algumas oportunidades de trabalho que vão surgindo. Vai que eu fique um pouco mais", completa Maurício.

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Imagem: Divulgação

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BOL

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