Era pra ser tomara que caia: entenda o vestido que deixou Marina roxa

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Marina Ruy Barbosa chocou os fãs após aparecer no tapete vermelho do Baile da amfAR, a Fundação para a Pesquisa da AIDS fundada por Elizabeth Taylor, em Cannes na quinta-feira. No entanto, não foi a estreia de seu loiro que roubou os holofotes, mas os braços roxos da atriz.
No Instagram, a atriz respondeu à preocupação dos seguidores e explicou por que seus ombros pareciam arroxeados e com as veias saltadas nas fotos. "O vestido pesava mais de 15 kg", justificou.
Que vestido era este?
O longo branco e dourado todo coberto por bordados e pedrarias é da grife francesa Balmain, lançado na coleção Pre-Fall (pré-outono) de 2025, em dezembro. No entanto, no modelo original a peça foi concebida como um tomara que caia, sem alças, que não colocaria peso sobre os ombros.

A própria Marina explicou que o design foi modificado e customizado especialmente para o seu corpo por Olivier Rousteing, o diretor criativo da grife, que deu as alças ao modelo da atriz. É possível que a adaptação tenha tido o intuito de dar um look exclusivo à nova loira, mas também dando melhor sustentação a um visual com que ela deveria circular a noite inteira.
O peso, contudo, pareceu difícil para os ombros de Marina carregarem. Mesmo assim, ela agradeceu a Rousteing por "colocar tanto amor e dedicação" naquele que ela chamou de "vestido dos meus sonhos". "Sua criatividade me deixa maravilhada. Não tenho palavras para agradecer", escreveu.
Peça tem inspiração em palácio
A coleção Pre-Fall 2025 da Balmain combina peças mais casuais, como camisas e jaquetas de couro, com vestidos, bordados e alfaiatarias grandiosas. Os dois extremos refletem as duas inspirações do estilista para os modelos: o charme contemporâneo dos parisienses e a exuberância histórica do Palácio de Versalhes, antiga residência dos reis e rainhas mais simbólicos da França —entre elas a fashionista Maria Antonieta.

Os cortes, apontou o site de moda de luxo Les Façons, usam técnicas de ilusão de ótica para criar estruturas para as peças que mais lembram as estátuas de mármore, tão populares em seus corredores.
Diversas das peças receberam aplicações de cristais, como o vestido usado por Marina, conversando diretamente com a arquitetura, já que cada um deles lembra os prismas dos grandiosos lustres de Versalhes.

Nas cores, por sua vez, o minimalismo francês se faz presente: o longo da atriz exibe apenas branco e dourado, mas a coleção não vai muito mais longe, incorporando apenas o preto e tons crus ou neutros à paleta.
"De volta às raízes, trazendo uma nova suavidade à marca... E com uma silhueta mais 'clean'. Estamos abrindo um novo mundo", explicou Rousteing à época ao jornal de moda WWD.
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