Juca Kfouri

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Reportagem

Glorioso perde, se garante em segundo lugar e comemora

Bom, tenso, lá e cá, o primeiro tempo entre Botafogo e Atlético de Madri.

Impressionante a disciplina tática alvinegra, ao, mesmo pressionado, errar quase nada e dar pouca chance de gol para quem precisava dele.

No ataque, embora exagerado nas esticadas de bola para contra-ataques, quem esteve mais perto de abrir o marcador foi o Glorioso, quando Igor Jesus pôs Savarino na cara de Oblak e o venezuelano chutou em vez de cavar, o que permitiu a defesa do esloveno, logo aos 10 minutos.

Ah, se fosse a dupla invertida!

Chance mesmo os colchoneros tiveram também apenas uma, nos pés do argentino Álvarez, aos 40.

Seja como for o segundo prometia drama em jogo de resultado aberto e que, no intervalo, com o PSG vencendo o Seattle, o Fogão poderia perder por dois gols de diferença.

O francês Antoine Griezmann entrou no lugar do inglês Gallagher para a etapa final.

A defesa brasileira parecia procurar o cometimento de um pênalti e os espanhóis, com espírito e comando argentinos, simulava sempre que dava. Por duas vezes o VAR interveio com sabedoria.

O Botafogo deixava temerariamente a bola com os madrilenhos e corria riscos a cada minuto.

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Renato Paiva se deu conta que a coisa estava incômoda e lançou Newton no lugar de Allan — e Simeone trocou seu filho por Correa, pai cruel.

Cuiabano e Montoro nos lugares de Alex Telles e Savarino, aos 65.

Paiva renovava pernas e pulmões para acordar o time que se submetia ao domínio europeu.

Logo Cuiabano desceu, cruzou e Igor Jesus pegou de primeira para grande defesa de Oblak, a segunda, enquanto John, sob pressão, não fizera nenhuma.

Encaixotado entre a intermediária e a área, o Botafogo se virava como podia,

Vitinho saiu, Mateo Ponte entrou, Santi Rodriguez entrou, Artur saiu, aos 74.

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O resultado era ótimo para os cariocas, garantia o primeiro lugar, mas a atuação deixava a desejar no ataque.

Em compensação, para a Atlético, o resultado era péssimo e a atuação nem por isso.

Griezmann por pouco de letra, quase fez 1 a 0, o que de nada serviria para os espanhóis e daria o primeiro lugar do grupo aos franceses.

Em seguida, ele fez, para presentear seus conterrâneos em uma rara falha de Jair, aos 87.

Com acréscimos de seis minutos, o Atlético ainda acreditava e apostava naquelas coisas que só acontecem com o Botafogo, mas tudo tem limites

Diga-se que o placar era justo, prêmio a quem mais buscou o gol e o Botafogo terá o Palmeiras nas oitavas caso, ao menos, empate com o Inter Miami de Lionel Messi.

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Gregore ainda tomou cartão amarelo que o tira das oitavas.

Vida que segue, com comemoração de derrota.

Reportagem

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