A surpresa do Bayern de Munique na goleada diante dos frágeis neozelandeses
Quando o primeiro tempo terminou em Cincinnati, ao meio-dia e 50 minutos, sob 26° de temperatura, em estádio para 26 mil torcedores com lugares vagos, o 6 a 0 do Bayern de Munique, candidato ao título na Copa do Mundo de Clubes, sobre o Auckland City, não surpreendia ninguém no Planeta Bola.
Era óbvio que os alemães iriam tentar fazer o maior número de gols possível para folgar no saldo e mandar recado para Benfica e Boca Juniors, seus adversários no grupo.
A única surpresa estava no fato de que nenhum dos seis gols marcados aos 6, 17, 19, 21, 45 e 48 minutos havia sido feito por Harry Kane.
Enfim campeão pela primeira vez, estaria o goleador inglês saciado a ponto de ver Coman e Olise marcarem duas vezes, Boey e Müller uma vez cada, sem se importar de jejuar?
O segundo tempo responderia porque, diferentemente dos dois que marcaram duas vezes, ele voltou para disputá-lo aos 31 anos, dois a mais que Coman e oito a mais que Olise.
Ou seja, ele não queria jejuar.
Mas, aos 60 minutos, o treinador belga do Bayern, Vincent Kompany, o avisou que no almoço ele mataria a fome porque era hora de sair do jogo.
Sete minutos depois, Musiala, que o substituiu, fez o 7 a 0.
Faltava um gol.
Sim, faltava um gol para o AKL fazer como a Seleção Brasileira em 2014.
Qual o quê!
O novo gol foi outra vez de Musiala, de pênalti: 8 a 0!
E ainda fez mais um, o do 9 a 0.
Müller arredondou o placar para 10 a 0, aos 89.
Ao completar 25 anos de Bayern, Müller fez seu gol número 250 com a camisa do clube
É claro, como a Copa do Mundo de seleções, a de clubes não é reservada para os melhores times do mundo, mas por representantes de todos os cinco continentes.
Porque, se fosse, teríamos Liverpool, Barcelona, Arsenal, e o AKL veria pela TV na Oceania.
Reportagem
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