Leila Pereira, a rainha do Parque
Durante anos, entre meados das décadas de 1960 e 1970, Roberto Rivellino, extraordinário meia do Corinthians e ídolo de Diego Maradona, era chamado de o Reizinho do Parque, em alusão ao Parque São Jorge.
Leila Pereira já pode ser chamada de a rainha do Parque, o Parque Antarctica.
Ela revelou mais uma vez nos últimos dias sua face mais característica, a autoritária, a de quem não está nem aí para o que pensam os clubes com os quais convive no futebol brasileiro. Até de se unir a John Textor foi capaz.
E deixa claro que entre seus negócios e o esporte a opção preferencial é pelos primeiros, entre o banco e o Palmeiras, que trata como dela, o banco.
Até porque quem cobra juros extorsivos vive preocupada com decisões judiciais e a escolha do novo presidente da CBF tem tudo a ver com influentes juízes em Brasília e no Rio de Janeiro.
Reizinho do Parque era elogio em tempos do Rei Pelé.
Rainha do Parque, em tempos do Príncipe Neymar, está longe de sê-lo.
Opinião
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