Veja quais alimentos ajudam no bom funcionamento dos rins

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Os rins têm um papel muito importante no nosso corpo: eles filtram o sangue para eliminar, pela urina, substâncias que fazem mal à saúde, como amônia, ureia e ácido úrico.
Para manter esses órgãos funcionando plenamente, é importante estar sempre bem hidratado. A recomendação geral é tomar entre 2 a 3 litros de líquidos por dia, ou cerca de 30 ml para cada quilo de peso corporal.
Sempre que possível, dê preferência à água pura, que é a melhor opção para manter os rins saudáveis, mas a alimentação também pode ajudar, inclusive no tratamento e na prevenção de dois problemas que costumam afetar bastante esses órgãos e que merecem atenção especial:
Cálculo renal (ou pedra nos rins)
Doença renal crônica
A seguir, veja uma lista com dicas do que incluir no seu prato para cuidar melhor da saúde dos seus rins.
Coloque no prato

Laranja, limão e melão. Essas frutas têm ácido cítrico, que ajuda a evitar a formação de cristais nos rins. Quem tem casos de pedra nos rins na família pode consumi-las como forma de prevenção. No caso do melão, duas fatias por dia já são suficientes para aproveitar os benefícios.
Leite e derivados. O consumo diário de cálcio também ajuda a inibir a formação de pedras, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. A quantidade ideal é de 1.000 a 1.200 mg por dia, o que dá de três a quatro porções de lácteos, como leite, iogurte ou queijo.
Folhas verde-escuras. Espinafre, couve, agrião e outras folhas escuras também são boas fontes de cálcio. Mas atenção: existem diferentes tipos de pedra nos rins e nem sempre a pessoa sabe a que tem. Se você eliminar pela urina, leve-a ao seu médico. Isso ajuda a descobrir a origem e a montar uma alimentação específica para o seu caso.
Chá de quebra-pedra. A infusão auxilia na prevenção da formação de cálculos, já que impede a agregação dos cristais de oxalato de cálcio, componente químico mais comum dos cálculos renais. Na prática, o chá para o processo de crescimento das pedras já existentes e evitam a formação de novos cálculos. Porém, não serve para o seu tratamento.
Melhor evitar

Sódio. Ele favorece a cristalização dos cálculos e também afeta a pressão arterial, o que acaba prejudicando os vasos sanguíneos dos rins e, consequentemente, suas funções. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é consumir no máximo 5 g de sal por dia. Mas o problema não é só o sal de mesa que usamos para temperar. Alimentos industrializados como embutidos, salgadinhos e fast food são cheios de sódio. Além disso, cerveja e refrigerante também entram nessa lista.
Proteínas. Quando o paciente tem doença renal crônica, acaba recebendo algumas orientações, como reduzir o consumo de proteína. Isso acontece porque os rins precisam trabalhar mais para filtrar a ureia e amônia, que são produtos restantes da proteína. Se este for o caso, aí o especialista faz um cálculo para a pessoa de acordo com o peso. De um modo geral, o consumo é de 0,6 a 0,8 gramas por quilo de peso.
Potássio. Outro ponto que é importante ficar atento é ao consumo de potássio. Quando o rim está com dificuldade de filtração, o que acontece na doença renal crônica, o corpo acaba acumulando potássio, que, em excesso, pode desencadear algum problema cardíaco. Beterraba e batata-doce são legumes ricos no nutriente. Mas aqui a dica é consumi-los após o cozimento, já que este nutriente acaba se perdendo na água. E não beba água de coco para se hidratar, ela também tem muito potássio.
*Com informações de reportagens publicadas em 28/09/2018 e 24/02/2021
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