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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Febre oropouche mata 2 no RJ; conheça sintomas e saiba como se prevenir

Mosquito maruim, transmissor da febre oropouche Imagem: Fiocruz

De VivaBem, em São Paulo

22/05/2025 10h56Atualizada em 22/05/2025 10h56

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a morte de duas mulheres, de 34 e 23 anos, moradoras de Macaé, no Norte Fluminense, e de Paraty, na Costa Verde, em decorrência da febre oropouche. Este é o terceiro óbito registrado no estado neste ano.

O número de casos confirmados da doença chegou a 1.581.

O que é a doença?

Sintomas. A febre oropouche causa sintomas muito parecidos com os da dengue e os da chikungunya e é uma arbovirose, ou seja, é transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, também conhecido como maruim.

Transmissão. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores.

No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça, enquanto no ciclo urbano o ser humano continua sendo o principal hospedeiro.

"A transmissão do vírus ocorre pela picada do mosquito infectado, ou seja, ela ocorre onde há a presença do mosquito maruim. Não há registro de casos de transmissão de pessoa para pessoa diretamente e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, tontura, náusea e diarreia", diz Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas).

O período de incubação do vírus é de quatro a oito dias, quando surgem os primeiros sinais. A manifestação dos sintomas costuma durar de cinco a sete dias, mas, segundo o alerta emitido, a recuperação total do paciente pode levar semanas.

Tratamento. O tratamento é realizado com medicamentos para tratar os sintomas e hidratação. Até o momento, não existe vacina ou um antiviral disponível para a febre oropouche.

Prevenção. As medidas de prevenção são as mesmas de outras doenças causadas por picadas de mosquitos:

  • Uso de repelentes, principalmente no início e no fim do dia;
  • Usar preferencialmente blusa de manga longa e calça comprida ao adentrar áreas de mata e beira de rios;
  • Usar telas e mosquiteiros em áreas rurais e silvestres.

Além disso, é recomendado procurar ajuda médica sempre que apresentar algum sinal de gravidade, em alguns pacientes, não todos, o caso pode evoluir com quadro de meningite ou de encefalite [inflamação do cérebro]. Então, quando o paciente tem sintomas tão intensos que não é possível controlar com medicação sintomática em casa, é preciso procurar um médico.

A eliminação dos criadouros do mosquito envolve evitar acúmulo de lixo, limpar terrenos, caixas d'água, cisternas, realizar vistorias para evitar água parada que propicie que os mosquitos depositem os ovos, entre outras.

*Com reportagem de maio de 2024.

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