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Justiça manda Apple aceitar apps externos e pagamentos rivais no Brasil

Frente da loja da Apple na 5ª Avenida, em Nova York, nos EUA Imagem: Johanes Eisele/AFP

De Tilt, em São Paulo

09/05/2025 09h23Atualizada em 09/05/2025 10h41

A Apple tem 90 dias para abrir sua loja para apps externos e liberar sistemas de pagamentos alternativos no Brasil.

O que aconteceu

Medida tem como objetivo o uso de meios alternativos de distribuição de aplicativos e sistemas de pagamento. Isso é o que diz o desembargador federal Pablo Zuniga, do TRF-1, em sua decisão. Ele ainda cita que a decisão é uma forma de evitar a consolidação de práticas que configuram potencial abuso de posição dominante.

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Decisão restabelece na Justiça uma medida preventiva contra a Apple. Superintendência do Cade pediu para Apple "abrir" App Store no fim de 2024. Desde então, a empresa tem brigado na justiça contra e tinha obtido um mandado de segurança contra a determinação.

Entenda o imbróglio

Origem da ação é uma reclamação do Mercado Livre no Cade contra a Apple de 2022. Empresa de varejo acusa a gigante da tecnologia de práticas monopolistas. Isso porque a empresa rejeitou uma atualização de app, na qual havia o oferecimento de conteúdo digital de terceiros, em uma janela externa.

Apple cobra uma taxa que varia de 15% a 30% em compras feitas dentro da sua plataforma. A empresa já se defendeu diversas vezes, alegando que seu sistema é seguro e facilita, inclusive, o cancelamento de compras. Sobre apps fora da loja, empresa cita que há chance de proliferar apps pornográficos, de distribuição de pirataria e de vírus.

Ação no Brasil vem após Justiça dos EUA exigirem liberação de sistemas de pagamentos alternativos sem taxas. Lá, empresa cobrava 27% mesmo em lojas feitas fora da sua loja. A Apple cumpriu a determinação, porém recorrer na justiça do país.

AGU menciona que Apple é alvo de investigações em várias partes do mundo. Os motivos são semelhantes: a companhia é acusada por práticas anticoncorrenciais relacionadas à sua loja de aplicativos. O órgão cita ações contra a gigante da tecnologia na União Europeia, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Coreia do Sul.

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