'Obra-prima': o que imprensa internacional disse sobre 'O Agente Secreto'
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O novo filme do cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, "O Agente Secreto", teve sua estreia mundial hoje no 76° Festival de Cannes. O longa, que concorre à Palma de Ouro, já recebeu as primeiras críticas da imprensa internacional, com avaliações majoritariamente positivas.
Como o filme repercutiu?
Os principais veículos de cinema destacaram:
- Variety: Classificou o filme como "um thriller maravilhoso", elogiando a capacidade de Mendonça Filho de "recriar e transportar o espectador para a atmosfera opressiva dos anos 70".
- The Playlist: Concedeu nota A+ (5 estrelas), definindo a obra como "uma obra-prima" e "o projeto mais ambicioso da carreira do diretor", com destaque para a atuação de Wagner Moura.
- ScreenDaily: Descreveu o filme como "um thriller de duas linhas temporais com energia anárquica", comparando-o ao "final de uma bebedeira de dois dias".
- Deadline: Reconheceu a atuação "cheia de convicção" de Moura, mas criticou o ritmo "excessivamente longo e às vezes confuso".
- IndieWire: Avaliou com B+ (4/5 estrelas), chamando-o de "thriller de época lindamente construído".
Ambientado em 1977, durante a ditadura militar brasileira, o filme mergulha em uma narrativa política tensa que mistura elementos de thriller e drama histórico. Com Wagner Moura no papel principal, a produção promete uma reflexão contundente sobre os mecanismos de poder e repressão do regime militar.
Como um dos 22 filmes em competição pela Palma de Ouro, "O Agente Secreto" consolida Mendonça Filho como um dos nomes mais importantes do cinema contemporâneo. O diretor, já premiado em Cannes por "Bacurau" (2019), volta ao festival com uma narrativa ainda mais ousada, que promete gerar debates sobre o período histórico retratado.
Como foi a estreia em Cannes
"O Agente Secreto" estreou em Cannes hoje em clima de festa brasileira. O filme foi aplaudido por cerca de 9 minutos de forma ininterrupta. No tapete vermelho, Wagner Moura e outros atores dançaram frevo, em referência à cultura do Recife, onde o filme se passa na década de 1970.
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