'Gostoso de usar': as primeiras impressões do celular fininho da Samsung
Marcella Duarte
Do Guia de Compras UOL
28/05/2025 05h30
O celular mais fino da Samsung está entre nós. Já estamos testando o Galaxy S25 Edge, que começou a ser vendido no Brasil na semana passada, e contamos aqui nossas primeiras impressões do aparelho.
Com design ultrafino em titânio, ele chega como uma versão mais compacta e "barata" do S25 Ultra. A ideia é agradar quem prefere modelos menores, mas não abre mão de especificações avançadas, como a câmera de 200 MP.
O que ele tem de bom?
Muito fino e leve. É impossível não começar por essa parte. A finura e a leveza são muito perceptíveis e impressionam logo que o pegamos na mão. O celular tem 0,58 cm de espessura e pesa 163 gramas, o mais fino já produzido pela marca. Para comparação, o Galaxy S25 Ultra tem 0,82 cm e 218 gramas.
Design minimalista e elegante. Tem moldura em titânio (que ajuda na leveza e resistência) e traseira em vidro com aspecto de metal, com as duas câmeras em um discreto módulo em forma de pílula. Achei muito bonito e moderno, sem parecer frágil —pelo contrário, lembra um bloco inteiriço de metal.
Gostoso de usar. Ele é fácil de manusear com uma mão só e não cansa em usos prolongados, como para ver um seriado ou jogar —nessas situações, para mim, o S25 Ultra fica incômodo depois de um tempo. Ainda assim, eu não sentia que precisava de um celular mais fino ou leve, mas após apenas alguns dias com o Edge, qualquer outro aparelho me parece pesado.
Colorido. São três opções de cores: prata (Titanium Silver, a que testamos), preto (Titanium Jetblack, a mais bonita, na minha opinião) e azul claro (Titanium Icyblue, exclusiva do site da Samsung).
Boas fotos. Não seria possível colocar todas as câmeras do S25 Ultra dentro deste espaço reduzido. Então, segundo a empresa, houve um extenso trabalho de miniaturização dos sensores e lentes para chegar ao conjunto ideal. São duas traseiras e uma frontal:
principal: 200 MP (com zoom até 10x, sendo 2x com qualidade óptica)
ultrawide: 12 MP (foco automático e modo macro)
selfie: 12 MP
Na prática, achei que as fotos de paisagem e os retratos ficam bem bonitos, com boas cores, contraste e nitidez. A maior diferença para o S25 Ultra está no zoom; o S25 Edge não tem uma teleobjetiva dedicada, então é impossível atingir 100x como o irmão maior. Mas a lente principal faz um ótimo trabalho na faixa de aproximação que oferece.
Desempenho. Usa o processador Snapdragon 8 Elite, o mais poderoso da Qualcomm, em sua versão aprimorada "for Galaxy", que também equipa os outros modelos da linha S25. São 12 GB de memória RAM e 256 GB ou 512 GB de armazenamento interno. Ainda não testei o celular o suficiente para avaliar a performance a fundo, mas, assim como seus irmãos, ele é fluido e responsivo mesmo em multitarefa e aplicativos pesados. Achei só que esquentou um pouquinho em alguns momentos de uso mais intenso da câmera, mas nada que prejudicasse o desempenho. Segundo a empresa, a câmara de vapor foi desenhada para ser a maior possível dentro dele.
Inteligência Artificial. O Galaxy S25 Edge chega com Android 15 com sistema One UI 7, que inclui recursos avançados do pacote Galaxy AI que já conhecemos, como o apagador de objetos, o removedor de barulhos em vídeos e o corte automático de vídeos para redes sociais, além do assistente Google Gemini.
Bateria. 3.786 mAh, a menor da linha, o que é esperado em um modelo tão fino (o Galaxy S25 Ultra tem 5.000 mAh). Ainda assim, tem aguentado um dia inteiro no meu uso moderado.
Tela. Amoled de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, como a dos irmãos. É o primeiro aparelho do mundo com vidro Gorilla Glass Ceramic 2.
Proteção. IP68 contra água e poeira.
O que achamos?
O Galaxy S25 Edge é realmente como uma versão compacta do S25 Ultra e vem com o máximo de itens possível dentro desse formato. O único ponto em que fica abaixo é no zoom das câmeras —mas não acho que todo mundo precise de 100x ou de fotos da Lua. Para o dia a dia, esse conjunto é mais que suficiente.
Ele é uma das grandes apostas da Samsung para esse ano e podemos dizer que inaugura uma nova categoria de celular no Brasil, a dos celulares superfinos —que, aliás, são uma tendência do mercado: outras marcas se preparam para lançar seus modelos nos próximos meses, inclusive a Apple com um esperado iPhone 17 Air.
Se essa é uma real necessidade, tenho minhas dúvidas. Mas a espessura e a tecnologia realmente impressionam. Para quem costuma levar o celular no bolso ou fica com ele na mão por tempos prolongados, isso faz diferença. Sem contar que é bonito e elegante.
As primeiras impressões são bem positivas; nas próximas semanas, traremos o review completo detalhando o aparelho mais a fundo.
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