Zubeldía diz que São Paulo 'jogou como na Libertadores' e dá recado a jovem
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O técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, afirmou que seu time "jogou como na Libertadores" ao explicar a vitória sobre o Náutico, que garantiu o Tricolor nas oitavas de final da Copa do Brasil. Ele também aproveitou a entrevista coletiva para dar um "recado" a Rodriguinho, que marcou um dos gols do 2 a 1.
O que Zubeldía falou?
Copa do Brasil ou Libertadores? "Uma eliminatória de Copa do Brasil é o mesmo que Libertadores e Sul-Americana, são 180 minutos. Isso te obriga a pode fazer uma série mais completa possível para poder classificar. Neste tipo de torneio, se você fizer 45 minutos ruins, praticamente complica a série toda. Hoje, a palestra, falei que jogaríamos um jogo de Copa. Não há amanhã, é fechar a série em 180 minutos. Muitos falavam que o 2 a 1 era um resultado curto, mas entendíamos que se jogássemos como na Libertadores, poderíamos ter a chance de classificar. Mentalmente, jogamos como se fosse na Libertadores, é o respeito que a Copa do Brasil merece."
Escalação. "Para mim, as características que colocamos funcionaram bem. Fizemos um 2 a 1 com personalidade. Hoje, aqui, protagonizamos. Tivemos bolas paradas no começo e sabíamos que, com o Oscar, teríamos uma circulação muito boa. As conexões foram altas. Por isso armamos essa equipe. É destacar que mostramos protagonismo desde o início."
Recado a Rodriguinho. "Se um jogador está a um bom nível, é só ir colocando mais minutos, mas se não está bem de saúde ou se o rendimento não é bom, as possibilidades diminuem. No caso de jovens, eles têm que tomar a iniciativa. O espaço existe, eles precisam agarrar. Aqui no Brasil, nenhum treinador vai dar nada de presente, e menos em uma equipe grande como o São Paulo. Os torcedores esquecem que eles são jovens e querem resultado imediato. É para qualquer jovem: eles têm que demonstrar constantemente, e não um jogo ou outro. Há possibilidade. Eles têm que assumir isso e aproveitar as oportunidades. Hoje ele [Rodriguinho] aproveitou, e agora é seguir buscando mais minutos."
Comemoração invadindo o campo. "É por todo o time, por todos os jogadores e todos os funcionários. No primeiro jogo [de ida], nossa equipe tem a maior responsabilidade, e é difícil carregar essa mochila porque, se você ganha, é o que tem que fazer, e se não ganha ou ganha apertado como o Vasco, parece que tudo está mal. Vocês viram tudo o que eles fizeram, o gramado complicado... a festa foi geral".