Brasil perde cadeira no Conselho da Fifa, e Conmebol repassa para argentino

O efeito colateral das confusões políticas na CBF pode ser visto na composição atualizada do Conselho da Fifa. A Conmebol destituiu Ednaldo Rodrigues, agora presidente afastado da CBF, e entregou o assento para a Argentina.

Chiqui Tapia, presidente da AFA, assume o lugar que tinha sido dos brasileiros desde a época de Ricardo Teixeira.

A decisão aconteceu hoje, em reunião do Conselho da Conmebol.

Formalmente, ficou registrada a "retirada de confiança" dada a Ednaldo para representar a América do Sul no Conselho da Fifa.

Tapia foi designado como interino, mas o UOL apurou que nos bastidores há sinais de que a cadeira não será necessariamente devolvida ao Brasil.

Haverá uma eleição definitiva para o posto.

O assento é da Conmebol e não de algum país. A entidade sul-americana precisou lidar com idas e vindas políticas recentes na CBF. A mais recente é a destituição de Ednaldo Rodrigues. Domingo, tem eleição, e Samir Xaud assume o posto na CBF.

No Brasil, a ideia era que Fernando Sarney, que será um dos vices de Xaud, reassumisse a representação internacional na Conmebol e na Fifa.

Mas será preciso contornar a crise atual para que Sarney retome o status completo que ele mesmo já teve, antes de a cadeira ser ocupada por Ednaldo.

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Ao mesmo tempo, Chiqui Tapia tem se aproximado cada vez mais do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Até porque o desempenho da seleção argentina, atual campeã do mundo, tem elevado a moral do país internacionalmente.

O Brasil, por outro lado, vive uma crise dentro e fora de campo.

Antes de Ednaldo, passaram pelo Conselho da Fifa Fernando Sarney, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira. Del Nero e Teixeira foram banidos do futebol por conta de escândalos de corrupção.

Os demais representantes da Conmebol no Conselho da Fifa são: Maria Sol Muñoz, do Equador, Ignacio Alonso, do Uruguai, e Ramón Jesurún, da Colômbia.

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