Noite de treino e jogo duro na Liberta e pavoroso na Sula
O Palmeiras treinou com o Bolivar, fez 2 a 0 nos dez primeiros minutos com Murilo e Facundo e tratou de descansar porque ninguém é de ferro. Deu a bola aos bolivianos e descansou em casa.
Já o Inter, em Montevidéu, teve de lutar diante do Nacional, em estádio lotado.
Jogo mais brigado que jogado, feio, mas com um golaço de pé em pé de Ricardo Mathias, aos 43.
Segurar a vantagem foi um parto e até bolas na trave o Colorado tomou, aos 53, em arremate de Nico López, e aos 89, em falta cobrada por Otero.
Aos 96, Aguirre fez 2 a 0. Só não entrou de bola e tudo porque teve humildade em gol,
A manutenção dos 100% do Palmeiras era obtida em ritmo de treino e a luta por classificação do Colorado exigia atenção permanente.
Na mesma Montevidéu, uma pelada entre o Racing local e, no primeiro tempo, os reservas do Corinthians.
Em estádio vazio como merecia, o 0 a 0 insistia, Carrillo, Yuri Alberto e Coronado para o segundo tempo e nem por isso as coisas melhoraram.
Tanto que o gol alvinegro só saiu aos 74 minutos e com Matheus Bidu, em chute de bico e desviado na zaga da entrada da área.
Jogo que merecia as presenças de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, de Ednaldo Rodrigues, destituído da CBF, e Augusto Melo, em vias de cair no Corinthians e ser indiciado pela polícia.
O Verdão segue absoluto na Liberta, o Colorado está com a vaga na mão porque recebe, por um empate, o Bahia no Beira-Rio na última rodada, e o Corinthians sobrevive na Sula porque nela até o time da sua rua sobreviveria. Classificar já são outros 500.
Reportagem
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